REABILITAÇÃO FUNCIONAL

O QUE É A REABILITAÇÃO FUNCIONAL

A Reabilitação Funcional baseia-se em exercícios físicos terapêuticos, e utiliza-se de diversas técnicas específicas para alívio da dor, a fim de restabelecer as capacidades funcionais do corpo humano, para que se possa realizar com facilidade e individualidade as atividades básicas da vida diária.

PROCEDIMENTO

Após a avaliação e identificação das principais alterações e dificuldades do indivíduo, sejam elas posturais ou devido a lesões prévias, o fisioterapeuta irá desenvolver um plano de tratamento terapêutico-funcional específico para cada paciente e voltado para sua principal queixa de dor ou desconforto.

COMO?

Utiliza-se terapias manuais (massagens, dry needling, mobilização neural, osteopatia) em combinação com exercícios funcionais dinâmicos com bolas, halteres, faixas elásticas, que irão melhorar a mobilidade da coluna vertebral, e trazer ganho de força e flexibilidade de forma global, e exercícios realizados em bases instáveis (propriocepção) que treinam o equilíbrio, a coordenação motora e a consciência corporal.

SESSÃO

As sessões duram em torno de 1 hora, e são indicadas ao menos 2 vezes por semana.

INDICAÇÕES PARA REABILITAÇÃO FUNCIONAL:

• Melhora da força e flexibilidade gerais
• Melhora e manutenção da postura
• Refinamento do aparelho locomotor
• Desenvolvimento da consciência corporal
• Idosos
• Fibromialgia
• Prevenção de lesões
• Reabilitação de cirurgias do sistema osteo-muscular
• Reabilitação de fraturas

MOBILIZAÇÃO NEURAL

A Mobilização Neural visa tratar a dor decorrente da disfunção de um nervo periférico. Esta disfunção pode ocorrer devido a uma sensibilização (inflamação) ou compressão.

A dor de origem neural se caracteriza por irradiar ao longo do trajeto de um nervo, sendo comum uma alteração postural na coluna, refletir em forma de dor para os braços (cervicobraquialgias) ou pernas (lombociatalgias).

SINTOMAS

Essa dor pode ser descrita de diferentes formas – formigamento, choque, dormência, alteração de sensibilidade, queimação, perda de força – sempre no trajeto do nervo periférico envolvido.

EXEMPLO

Um exemplo típico é a pessoa que trabalha por longos períodos de tempo com computador, em uma postura inadequada, sem ergonomia, provocando dores nos braços ou na região cervical. Ocorrerá uma sensibilização das raízes nervosas, que acabam desenvolvendo um processo inflamatório. O nervo se torna muito sensível e se o indivíduo fizer qualquer tipo de alongamento, será bastante doloroso e irá agravar o problema.
O fisioterapeuta irá realizar uma avaliação com testes que envolvem especificamente o tecido neural, eliminando outras possibilidades, e fazendo o diagnóstico diferencial para dor de origem neural. A partir daí, o tratamento consiste na aplicação de movimentos oscilatórios ao tecido neural, que irão atuar na raiz e no trajeto do nervo comprometido, promovendo um deslizamento das membranas que o envolvem (tecido neural e conjuntivo) liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e buscando restabelecer o fluxo sanguíneo e melhorar sua condução de impulsos nervosos, promovendo o retorno de suas funções normais e eliminando os sintomas dolorosos.
A terapia de mobilização neural pode ser combinada com outros tipos de métodos terapêuticos, como o RPG, que buscará restabelecer a postura ideal de todo corpo, havendo assim uma harmonia entre as técnicas utilizadas, e maior efetividade nos resultados alcançados, minimizando a possibilidade de recidiva das crises de dor.

Indicações para Mobilização Neural:

• Neuropatias Periféricas
• Hérnias de Disco
• Síndrome Túnel do Carpo
• Síndrome do Piramidal
• Lesões Nervos Periféricos
• Síndrome dos Escalenos
• Ciáticas e Ciatalgias
• Lombalgias
• Hérnias de Disco (compressão nervosa)